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publicado às 12:50

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publicado às 11:59

Convite Sessão Lançamento Livro de Poesia

por Rui Luzes Cabral, em 10.10.19

Comecei a escrever uns poemas na juventude e com o passar dos anos a ideia de os publicar foi amadurecendo. Há muito tempo que esperava uma oportunidade que surgiu agora. A Seda Publicações disponibilizou-se para fazer voar este livro, como pássaro nova a sair do ninho.

A sua apresentação é no próximo dia 18 de outubro, pelas 21 horas, no Auditório da Junta de Freguesia de Loureiro. Estão todos/as convidados/as.

Convite Livro Poesia Rui Luzes Cabral.jpg

 

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publicado às 22:51

COMO PÁSSARO NOVO A SAIR DO NINHO

por Rui Luzes Cabral, em 10.10.19

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publicado às 22:39

Poema de Agostinho da Silva

por Rui Luzes Cabral, em 02.02.17

De força a vida te muna

Para um humilde assumir

De alegria trina e una

De ser, saber e servir

 

Agostinho da Silva

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publicado às 20:03

"Era o supremo encanto da merenda"

por Rui Luzes Cabral, em 16.07.08

De Tarde

Naquele pic-nic de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.

Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.

Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro, a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas.

Cesário Verde (1855 - 1886)

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publicado às 02:27

QUEM SOU?

por Sérgio Cabral, em 04.07.08

Quem sou?
Frequentemente me dizem que
saí do confinamento de minha cela
tranquilo, alegre e firme
como um senhor de sua mansão de campo.
Quem sou?
Frequentemente me dizem
que costumo falar com os guardiões da prisão confiada,
livre e claramente,como se eu desse as ordens.
Quem sou?
Também me dizem
que superei os dias de infortúnio
orgulhosa e amavelmente, sorrindo,
como quem está habituado a triunfar.

 
Sou, na verdade, tudo o que os demais dizem de mim?
Ou sou somente o que eu sei de mim mesmo?
Inquieto, ansioso e enfermo,como uma ave enjaulada,
pugnado por respirar, como se me afogasse,
sedento de cores, flores, canto de pássaros,
faminto de palavras bondosas, de amabilidade,
com a expectativa de grandes feitos,
temendo, impotente, pela sorte de amigos distantes,
cansado e vazio de orar, de pensar, de fazer,
exausto e disposto a dizer adeus a tudo.
 

Quem sou? Esse ou aquele?
Um agora e outro depois?
Ou ambos de uma vez?
Hipócrita perante os demais
e, diante de mim mesmo, um débil acabado?
Ou há, dentro de mim,algo como um exército derrotado
que foge desordenadamente da vitória já alcancada?

 
Quem sou?
Escarnecem de mim essas solitárias perguntas minhas;
seja o que for,
Tu o sabes, ó Deus: sou Teu!
 
Dietrich Bonhoeffer
(traduzido do inglês)
 

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publicado às 16:29
editado por Rui Luzes Cabral a 7/1/20 às 23:07

De roupa domingueira

por Rui Luzes Cabral, em 08.11.07

Se existe beleza,

Alguma,

Profunda.

É ao domingo

No adro,

Na igreja,

Nas conversas,

Nos cigarros escondidos dos jovens.

E lá vem de roupa domingueira,

O Zé e o Manel,

A Maria e a Manuela.

Bicicleta,

Motorizada,

A pé

Ou de carro.

Quase muitos,

Vêm e vão,

Falam e riem.

Namoram e missionam

E depois vão ou foram então à Eucaristia.

 

22 de Fevereiro de 2000

02:58

 

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publicado às 23:51


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