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Um vídeo a ouvir com atenção...

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publicado às 15:22

FELIZ ANO NOVO DE 2011

por António Silva, em 02.01.11

A vida é o que nos acontece no intervalo dos nossos planos.

Estamos todos apreensivos com o novo ano, que em termos de vida é apenas a continuidade da nossa efémera existência neste planeta.

Desejo a todos um Bom Ano, embora todos nos queiram oferecer um ano de desgraças, mas temos de contar com a graça de Deus, que de graça nos oferece a esperança. E quem ainda não perdeu a esperança ainda espera!!

Embora com aumentos de preços generalizados e, se for o caso, cortes no ordenado.... 

Nada te perturbe,
Nada te espante,
Tudo passa,
Deus não muda,
A paciência tudo alcança;
Quem a Deus tem
Nada lhe falta:
Só Deus basta.

(Santa Teresinha do menino Jesus)

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publicado às 22:43
editado por Rui Luzes Cabral a 7/1/20 às 23:21

Mentes como a areia

por Rui Luzes Cabral, em 10.08.10

"Até Deus está contra nós. Envia-nos calor e seca, como os americanos trouxeram o urânio empobrecido e abriram as fronteiras para deixar entrar os terroristas e garantir que não chegavam à América. Um dia, o Iraque vai ser só deserto. A Mesopotâmia verde vai tornar-se no Sara. E o deserto vai trazer extremistas. Só vai haver deserto e céu. Nenhuma beleza. Nem uma árvore. E as mentes dos que tiverem ficado vão tornar-se como a areia, que parece mole mas não se pode engolir. O Iraque vai ser um deserto de terra e pensamentos." Hamed al-Maliki, escritor e dramaturgo iraquiano, hoje no Jornal Público, pág. 14 e 15. Os dois extractos deste escritor iraquiano mostram bem o que toda a gente já sabe. A invasão do Iraque foi precipitada e feita só a pensar no petróleo que lá existe. Bush preocupado com o sofrimento do povo e falta de democracia? Não me parece. Nem tampouco armas de destruição maciça. Haja uma ONU forte e justa, com sede em África e uma Europa interventiva e defensora dos verdadeiros valores humanistas.

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publicado às 14:57

Em 2009, saúde, paz e alegria e um emprego

por Rui Luzes Cabral, em 31.12.08

O que desejo para este ano é no fundo o que se pode desejar para qualquer ano das nossas vidas, excepto para aqueles que perto dos 65 anos, desejam antes deixar de trabalhar para terem uma vida mais despreocupada.

Em crise, vivem os palestinianos há muito, a maior parte dos africanos, alguns asiáticos e, depois, um pouco por todo o lado, pessoas que pelas mais diversas razões vão passando dificuldades, ou por culpa delas próprias ou devido a factores exteriores. Haja mais solidariedade e uma globalização mais justa e igualitária que a pobreza de certo também se reduzirá. Falta vontade de muitos governantes, dos G qualquer coisa, de grandes grupos económicos e, porque não dizê-lo, maior “fiscalização” da nossa parte, que os escolhemos, quem a isso ainda tem direito.

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publicado às 19:47

UM FELIZ E SANTO NATAL

por Rui Luzes Cabral, em 24.12.08

Tenho recebido muitas mensagens de Natal. Esta época também é propícia a isso, obviamente. Algumas mais profundas, outras mais divertidas, outras mais inadequadas para esta quadra. Todas elas me merecem atenção. E, neste tempo, mais que o tipo de mensagem, o belo, o importante, é a lembrança e a consciencialização de um tempo, que pode ser novo, se assim abrirmos a “nossa casa” à entrada ou reforço de valores como a dádiva e a amizade.
Deixo-vos, neste Natal, algumas reflexões de António Couto (clique aqui) para serem lidas atentamente, embora compreenda que hoje em dia tenhamos muito pouco tempo para leituras mais atentas.
UM FELIZ E SANTO NATAL. Um Ano de 2009 com muita saúde, alguma serenidade e o dinheiro essencial para o “pão” de cada dia.
Pintura de Robert Campim - Natividade (1420), Óleo sobre tábua, 87 x 70 cm. Museu de Belas Artes de Dijon

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publicado às 00:02

Descansem, Deus não anda longe

por Rui Luzes Cabral, em 10.09.08

Não são precisas máquinas, nem grandes teorias, nem procurar muito longe. Apesar de o acelerador de partículas não ter sido criado para provar algo relacionado com a transcendência, há sempre quem queira, em diversas circunstâncias, prová-lo através da ciência.

Por isso a comunicação social vai sempre atrás de comentários. Lança sempre o isco à água. É que a TSF foi hoje confrontar o teólogo Anselmo Borges sobre o que representa a entrada em funcionamento do mega projecto que há cerca de 30 anos anda a ser construído e pensado em território europeu (CERN). O religioso “entende que subsistirão as dúvidas relacionadas com as razões da existência de um Big Bang mesmo após as experiências desta quarta-feira com o acelerador de partículas. Mesmo assim, este estudioso mostrou-se “fascinado” com estas experiências.”
“Aí é que volta sempre a pergunta: o mundo cria-se a si mesmo, explica-se por si mesmo ou, pelo contrário, tem na sua raiz no seu fundamento, um Deus pessoal, transcendente, criador?”, questiona Anselmo Borges.

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publicado às 17:43

A Mensagem de José Saramago

por Rui Luzes Cabral, em 24.06.08

José Saramago ao Jornal Público em 15 de Junho de 2008

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publicado às 19:32

Entrevista a Patch Adams

por Sérgio Cabral, em 31.05.08

Este é o primeiro vídeo da entrevista a feita a “Patch Adams” realizada pela estação televisiva brasileira TV Cultura em Setembro do ano passado. Ao todo são cerca de 10 vídeos que valem a pena serem vistos. “Patch Adams” tornou-se um médico conhecido em todo o mundo através de um filme, cujo título é o seu nome, que retrata a sua vida e o seu espírito revolucionário, interpretado brilhantemente pelo actor Robin Williams.
Vi o filme há cerca de um mês. Mostrei-o a 300 alunos. Um deles, de ar sério e convicto, disse-me ontem que a força da mensagem do “Patch” lhe tinha transformado a vida. Eis o “Patch” original, revolucionário e culto.

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publicado às 23:25
editado por Rui Luzes Cabral a 7/1/20 às 23:09

OS VITRAIS

por Sérgio Cabral, em 21.04.08

O primeiro aspecto refere-se aos vitrais, que inundam o ambiente interior, com uma luz mística. Vistos a partir de fora, estes vitrais parecem escuros, carregados e até lúgubres. Mas, quando se entra no Templo, de repetente, tomam vida. Ao reflectir a luz que os atravessa, revelam todo o seu esplendor.
Muitos escritores usaram a imagem destes vitrais, para ilustrar o mistério da própria Igreja. Somente a partir de dentro, da experiência de fé e de vida eclesial, é que vemos a Igreja, tal como verdadeiramente ela é: cheia de graça, esplendorosa pela sua beleza, adornada por múltiplos dons do Espírito.
Consequência disto é que nós, que vivemos a vida da graça, na comunhão da Igreja, somos chamados a atrair todas as pessoas para dentro deste mistério de luz. Não é um compromisso fácil, num mundo que é propenso a ver a Igreja «a partir de fora», da mesma forma que aos vitrais: um mundo que sente profundamente uma necessidade espiritual, mas que acha difícil «entrar no» mistério da Igreja.
Também para alguns de nós, a partir de dentro, a luz da fé pode enfraquecer pela rotina. E o esplendor da Igreja pode ser ofuscado pelos pecados e fraquezas dos seus membros. O ofuscamento pode ser originado pelos obstáculos encontrados numa sociedade que, às vezes, parece ter esquecido Deus e que se irrita diante das exigências mais elementares da moral cristã.
 
Bento XVI, da homilia na missa celebrada na catedral gótica de St. Patrick’s (na foto) em New York – 19.04.2008

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publicado às 18:14
editado por Rui Luzes Cabral a 7/1/20 às 23:03

O SIMPLES SABER TORNA-NOS TRISTES

por Sérgio Cabral, em 23.01.08

Como um blog é também um espaço onde se convida à reflexão filosófica profunda, achei pertinente publicar, se seguida, um extracto do texto da Alocução que o Santo Padre Bento XVI teria pronunciado no decorrer da visita à Universidade “la Sapienza” de Roma, prevista para quinta-feira, 17 de Janeiro e cancelada na terça-feira anterior. Belíssimo!

 

O homem quer conhecer – quer verdade. Verdade é, antes de mais, uma coisa do ver, do compreender, da theoria, como lhe chama a tradição grega. Mas a verdade não é apenas teórica. Agostinho, ao procurar uma correlação entre as Bem-Aventuranças do Sermão da Montanha e os dons do Espírito mencionados em Isaías 11, afirmou uma reciprocidade entre “scientia” e “tristitia”: o simples saber, disse, torna-nos tristes. E, de facto, quem apenas vê e aprende tudo o que acontece no mundo, acaba por se tornar triste.

Mas a verdade significa mais do que saber: a consciência da verdade tem como objectivo a consciência do bem. Este é também o sentido do interrogar-se socrático: Qual é aquele bem que nos torna verdadeiros?

A verdade torna-nos bons e a bondade é verdadeira: é este o optimismo que vive na fé cristã, porque a esta foi dado conhecer a visão do Logos, da Razão criadora que, na encarnação de Deus se revelou junto com o Bem, como a própria Bondade.

 

(Texto integral disponível em http://www.zenit.org/article-17318?l=portuguese)

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publicado às 21:53
editado por Rui Luzes Cabral a 7/1/20 às 23:04


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