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NATAL - Quando Um Homem Quiser!

por António Silva, em 25.12.10

A expressão "O Natal é quando o homem quiser" todos conhecemos, mas a sua origem eu não conhecia. Acidentalmente recebi este poema de Ary dos Santos e esta música de Paulo de Carvalho através de um E-mail natalício, pela magnífica inspiração destes dois homens desejo partilhar esta experiência de Natal.

 

Poema extraordinário de Ary dos Santos, cantado de uma forma extraordinária por Paulo de Carvalho, proponho que se leia o poema e se ouça a música aqui.

 

Quando Um Homem Quiser


Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher.

 

Ary Dos Santos

 

 

 

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publicado às 20:51
editado por Rui Luzes Cabral a 7/1/20 às 23:22

Santo Natal

por Rui Luzes Cabral, em 24.12.10

Desejo um Santo Natal, com muita saúde, paz e alegria. Que o espírito desta quadra não se perca e que se centre no essencial, ou seja, o Nascimento de Jesus Cristo. Enviado do meu BlackBerry® da tmn

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publicado às 20:52

Participe com o seu voto no concurso de presépios

por Rui Luzes Cabral, em 17.12.10

Durante este mês de Dezembro, até 5 de Janeiro, estão a votação 9 presépios, espalhados por Loureiro. Jardim de Infância de Alumieira, Orfeão, Acrefa, Associação de Solidariedade Social, EB 1 de Alumieira, EB 2, 3 D. Frei Caetano Banda, Associação de Pais, 9. e 10. ano de catequese. VOTE...

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publicado às 23:25

"É a repetição que seca a inspiração"

por Rui Luzes Cabral, em 05.09.10

"O perigo mais grave, talvez, que temos de enfrentar na vida é o dia-a-dia. É a rotina que esfria o coração. (...) É a repetição que seca a inspiração." Padre Alberto Azevedo (1926-2010).

COMENTÁRIO: Por isso, nada melhor para a saúde da democracia e da política, haver mudanças de vez em quando. E, ainda há sítios onde isso tarda em acontecer. O povo nem sempre acompanha com a rapidez necessária as exigências da modernidade, do progresso sustentável e do respeito, que cada vez se exige com maior humanismo para todos.

Este padre de Braga, disse também em 1996 em entrevista ao Público que "Nunca se esqueçam de dizer isto no jornal: que a política é das coisas mais belas, mais nobres da vida, este pôr em questão, este quebrar os muros de silêncio entre as pessoas, a vida cívica, o participar."

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publicado às 00:06

Mentes como a areia

por Rui Luzes Cabral, em 10.08.10

"Até Deus está contra nós. Envia-nos calor e seca, como os americanos trouxeram o urânio empobrecido e abriram as fronteiras para deixar entrar os terroristas e garantir que não chegavam à América. Um dia, o Iraque vai ser só deserto. A Mesopotâmia verde vai tornar-se no Sara. E o deserto vai trazer extremistas. Só vai haver deserto e céu. Nenhuma beleza. Nem uma árvore. E as mentes dos que tiverem ficado vão tornar-se como a areia, que parece mole mas não se pode engolir. O Iraque vai ser um deserto de terra e pensamentos." Hamed al-Maliki, escritor e dramaturgo iraquiano, hoje no Jornal Público, pág. 14 e 15. Os dois extractos deste escritor iraquiano mostram bem o que toda a gente já sabe. A invasão do Iraque foi precipitada e feita só a pensar no petróleo que lá existe. Bush preocupado com o sofrimento do povo e falta de democracia? Não me parece. Nem tampouco armas de destruição maciça. Haja uma ONU forte e justa, com sede em África e uma Europa interventiva e defensora dos verdadeiros valores humanistas.

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publicado às 14:57

A Arte Suprema está Presente na Natureza...

por Rui Luzes Cabral, em 18.05.10

 

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publicado às 12:25

Intolerâncias

por Sérgio Cabral, em 22.04.10

Um Estado laico não é um Estado anti-religioso, incapaz de compreender a dimensão pública da fé.
Como seria de esperar, a visita do Papa a Portugal já deu origem a uma pequena e comovente polémica sobre a tolerância de ponto decretada pelo Governo. Os fanáticos do costume decretaram que pretendiam trabalhar nesses três dias a bem da separação do Estado e da Igreja e – pasme-se – em prol da produtividade nacional que, na sua douta opinião, não pode ser abalada pela visita de um "líder religioso qualquer" que decida deslocar-se ao nosso país. Até a CIP e as centrais sindicais, esses pilares da nossa economia, se pronunciaram patrioticamente contra a decisão tomada pelo Governo, alertando para a crise em que vivemos e para a necessidade dos funcionários públicos contribuírem, com o seu trabalho, para o aumento da produtividade e para o desenvolvimento da pátria.
É evidente que este reconhecimento súbito do estado em que nos encontramos não deixa de ser salutar, sendo de esperar, nomeadamente por parte dos sindicatos, exemplos futuros de responsabilidade e compreensão pela situação em que se encontram as finanças públicas e a economia portuguesa. Custa-me a crer que sindicalistas, tão atentos aos custos da visita do Papa, se entretenham depois a promover greves que, para além de não levarem em linha de conta a crise em que nos encontramos, não contribuem certamente para o dito aumento da produtividade. Tudo isto seria um pouco ridículo – e é – se por trás destes nobres objectivos não se escondesse o velho preconceito contra a Igreja e o zelo anticlerical de meia dúzia de figuras públicas, sempre em busca de crucifixos nas escolas e de outros sinais religiosos no espaço público. Ao contrário do que tem sido dito, o que está em causa não é a neutralidade do Estado em relação às diversas religiões, mas a incapacidade de perceber que, num país de tradição católica, o Papa não é um "líder religioso qualquer", como tem sido amplamente referido.
Pretender equipar a visita de Bento XVI à visita de qualquer outro líder religioso (hindu ou muçulmano, como já vi defender) é não compreender a realidade portuguesa e desconhecer totalmente a sua história. Há uma ligação entre o País (e o ocidente, em geral) e a Igreja que um Estado laico deve saber reconhecer. Um Estado laico não é sinónimo de um Estado anti-religioso, incapaz de compreender a dimensão pública da fé. E a crer nalgumas coisas que por aí têm sido escritas, dá ideia de que o Papa, não lhe sendo retirado o direito de viajar pelo mundo, devia ter, pelo menos, a decência de o fazer clandestinamente. De forma a não importunar ninguém. Porque o problema é que este Papa, em particular, importuna.

Constança Cunha e Sá, Jornalista

Correio da manhã, 2010.04.20 

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publicado às 16:22
editado por Rui Luzes Cabral a 7/1/20 às 23:24

Concerto Banda de música de Loureiro

por António Silva, em 17.03.10

No próximo sábado dia 20 de Março, no Cine Teatro Caracas, pelas 21h30, A Banda de Música de Loureiro em colaboração com a Academia de dança Meia-Ponta, irá apresentar um concerto intitulado "Cá da Terra".
Os temas apresentados são maioritariamente do cancioneiro popular de Portugal.
Vai ser um excelente espectaculo de música, dança, canto e representação.
Aparece e tem uma noite cultural diferente!

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publicado às 00:26
editado por Rui Luzes Cabral a 7/1/20 às 23:24


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