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O MESMO JORNAL, 15 ANOS DE DIFERENÇA

por Rui Luzes Cabral, em 31.01.21

Público 31 Janeiro 2006.jpg

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publicado às 15:34

Feliz Ano de 2007

por Rui Luzes Cabral, em 31.12.06

O Lavoura deseja a todos vós, um ano de 2007 com paz e com muita saúde. Um ano em que o “outro” tenha mais importância na nossa vida, um ano em que se respeite mais a Natureza que nos sustenta a todos e um ano em que se dê mais prioridade ao diálogo na resolução dos conflitos mundiais que nos atormentam.

 

Façamos a nossa parte. O Mundo agradece…

 

Feliz 2007

 

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publicado às 01:07

Duas Frases para Reflexão a Terminar o Ano de 2006...

por Rui Luzes Cabral, em 28.12.06

“Uma visão da técnica desligada da ética faz do Homem um produto”.

 

Renato Raffaelle Martino – Presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, do Vaticano.

 

“Passamos a amar não quando encontramos uma pessoa perfeita, mas quando aprendemos a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita”

 

San Kenn

 

 

 

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publicado às 23:12

Frases de Fim-de-Semana

por Rui Luzes Cabral, em 05.12.06

Das minhas leituras do fim-de-semana passado, aqui apresento duas citações, ambas referidas no jornal “Público”. Uma de Winston Churchill, antigo Primeiro-Ministro Inglês, retirada da Revista Xis (Sábado), a outra do artigo de Frei Bento Domingues, O.P. (Domingo).

 

Do primeiro realço a frase: “Sou um optimista. Não me parece de grande utilidade ser outra coisa qualquer.”

 

Do Segundo “O Advento é destinado a dar asas e pés aos sonhos de paz. É o tempo para preparar a encarnação do que parece impossível. Será pedir demasiado ao nosso tempo a globalização do desenvolvimento cientifico e tecnológico ao serviço de uma terra limpa, sem armas, sem dominadores e sem dominados? Seria o Advento para este Advento.”

 

Não sei, mas parece que estas duas frases, apesar de diferentes, têm algo em comum…

 

Que pensais vós, meus ilustres amigos?

 

 

 

 

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publicado às 23:34

Carroça Vazia

por Rui Luzes Cabral, em 01.12.06

Certa manhã, o meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele deteve-se numa clareira e depois de um pequeno silêncio perguntou-me:

- Além do cantar dos pássaros, estás a ouvir mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:

- Estou a ouvir o barulho de uma carroça.

- Isso mesmo, disse o meu pai, é uma carroça vazia.

Perguntei ao meu pai:

- Como é que sabes que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

Ora, respondeu o meu pai. É muito fácil saber se uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.

 

Tornei-me adulto e, até hoje, quando vejo uma pessoa a falar muito, a gritar (no sentido de intimidar), a tratar o próximo de forma rude e inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de toda a gente e, querendo demonstrar que é dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai a dizer: “Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz…”

Pensem nisto…

 

Nota: Texto e imagem recebidos por email. Autor: anónimo

 

 

 

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publicado às 11:51

"Na cova do lobo não há ateus"

por Rui Luzes Cabral, em 27.10.06

Ontem no programa “A Grande Entrevista” da RTP1, o convidado foi o escritor António Lobo Antunes. Ás tantas citou um provérbio Húngaro quando a Judite de Sousa lhe perguntou se era crente: “Na cova do lobo não há ateus". Excelente!

                                                                                                                                                        

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publicado às 00:24

Tornado em Loureiro

por Rui Luzes Cabral, em 18.10.06

Não há memória de um tornado tão forte como o de hoje (18 de Outubro de 2006), em Loureiro. Telhas levantadas e partidas, estruturas metálicas dobradas, árvores e postes no chão. Alguns animais de vacarias morreram. 

 

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publicado às 23:51

AS NOSSAS FESTAS E ROMARIAS

por Rui Luzes Cabral, em 02.10.06

Já várias pessoas se têm referido ao facto de cada vez mais, em Loureiro, não existir um interesse efectivo pela participação nas nossas festas em honra dos diversos Santos, festejados na paróquia. Não vou estar aqui a teorizar em profundidade sobre as razões pelas quais isso sucede, aplaudindo os resistentes e organizadores actuais dos eventos ou recriminando os que há anos se afastaram de participar.

Excluindo deste rol, o “Arraial da Páscoa”, as restantes manifestações, dividem-se na celebração religiosa e na festa pagã, chamemos-lhe assim. Apesar de as duas se complementarem no plano festivo, pouco ou nada as une em outros planos. Uma pode alimentar o espírito, a outra diverte, simplesmente.

 

Presentemente e, cada vez mais, talvez se assista em certas sociedades a uma maior uniformização da vivência diária dos povos. Há anos atrás, na aldeia, na vila e até mesmo na cidade, com as festas pagãs, com as celebrações religiosas e com as festas mistas (pagãs e religiosas), eram decerto maiores as “quebras” no dia-a-dia das pessoas. Não querendo fazer uma análise redutora da actual realidade, hoje a grande festa (se é que existe e tem para os povos essa real importância) vive-se de outra forma, talvez no Shopping ou pura e simplesmente não existe. E quando não existe as famílias vivem cada vez mais enclausuradas entre o trabalho versus casa, não conhecendo, ou melhor dizendo, não vivendo em comunidade com os restantes vizinhos do prédio que habitam. É a sociedade a mudar, à procura de novas distracções, de novos conceitos de família, de novas “felicidades”.

 

Nesse sentido e, porque o Homem no presente (não quer dizer que o continue a ser no futuro) é cada vez mais individualista, a maioria das nossas festas tradicionais “de aldeia” têm perdido terreno. Umas por falta dos motivos apresentados, outras também pela falta de qualidade e de programas menos bem conseguidos.

 

Sendo assim, porque não intercalar as festividades, não lhes dando corpo anualmente, mas sim, de forma cíclica rodando pelos respectivos festejos, isto claro está, a parte pagã, pois a religiosa não tem custos, não envolve logística, comissões e angariadores de donativos. A celebração religiosa, incluindo as procissões manter-se-ia anualmente a alimentar a fé de quem a sente e alimenta.

 

Quanto à parte pagã, num ano realizava-se a festa em honra de N.ª Sr.ª de Alumieira, noutro ano o S. João e assim sucessivamente. A freguesia contribuía só para uma, os grupos seriam de maior qualidade, e o bairrismo de cada lugar acentuar-se-ia positivamente.

 

Os loureirenses deverão seriamente pensar nisto e, sei que não sou o único a ter esta opinião para que a matriz da nossa cultura local não ceda e se vá afundando lentamente no esquecimento. O exemplo recente do que foi a festa de N.ª Sr.ª de Alumieira é disso exemplo. Saúdo daqui as senhoras que abraçaram a causa desesperadamente para manter viva a tradição mas esta não é seguramente a forma mais certa, a meu ver, para perpetuar no tempo as nossas ricas festividades, caso o queiramos fazer. Pensemos então e digamos de nossa justiça o que melhor nos servirá. Os jovens terão uma palavra a dizer. Loureiro também conta com eles para a preservação da sua identidade.

 

(A publicar também no Notícias de Loureiro deste mês).

 

 

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publicado às 22:30

Junta de Freguesia e ARCL

por Rui Luzes Cabral, em 20.09.06

Primeiro – A Vila Loureiro foi recentemente contemplada com dinheiro para a Junta de Freguesia e para ARCL (Associação Recreativa e Cultural de Loureiro) em protocolos assinados com o Secretário de Estado Adjunto da Administração Local, Eduardo Cabrita (ver notícia “Correio de Azeméis”). A autarquia recebe 7.425,00 € para modernização e inovação dos serviços da Junta e a ARCL 55.860,18 € para remodelação da rede eléctrica e iluminação exterior. Um bem-haja aos investimentos conseguidos.

 

Segundo - Na passada semana e conforme notícia do jornal “Correio de Azeméis” desta semana, realizou-se uma Assembleia Extraordinária da ARCL (Associação Recreativa e Cultural de Loureiro) com o ponto único de discussão a recair sobre a recente concessão do Bar a exploração. Nas semanas anteriores foi grande a “algazarra” em torno deste acontecimento. Uns contra a forma como o processo foi conduzido, outros bastante irritados, outros simplesmente a ouvir as queixas de uns e as justificações de outros  e por fim aqueles que nada disseram mas muito curiosos estavam para saber do desfecho da dita Assembleia.

Pelo lido e pelo ouvido, “a montanha pariu um rato”, como aliás era já de esperar. É que nestas coisas, a publicidade é o pior ataque. Existem sítios próprios para se confrontarem as pessoas e as instituições, na “rua” é que não. Ninguém deve deixar que o seu adversário lhe veja as cartas de trunfo.

 

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publicado às 19:02

Dois extractos de um mesmo texto

por Rui Luzes Cabral, em 05.09.06

1 - ”Na homilia, o pároco Nuno Pereira alertou para o facto dos cristãos deverem viver de acordo com o que está implícito nos dez mandamentos, uma vez que, estes “são, ainda, válidos e eficazes”. No entanto, os ensinamentos de Cristo não deverão ser entendidos como uma regra ou um padrão, mas sim como uma “pedagogia para a liberdade”. O cristão deve, então, praticar a justiça, vivendo “sem manchas e sem ultrajar o seu semelhante”.
O caminho para a perfeição “não pode ficar somente nas letras e nas boas intenções”. Assim sendo, “de que vale tanto rezar se no nosso coração permanecem maus pensamentos?”, interrogou o sacerdote, apelando aos cristãos que continuem a procurar e a seguir o caminho da fé, segundo o Evangelho. Ora, “não é a lei que Deus nos dá para cumprir que nos escraviza, mas sim algumas das nossas acções”, continuou o novo pastor, afirmando que “precisamos de purificar o amor ao próximo e a Deus, ao caminhar como homens e mulheres livres”. (Texto Retirado do Jornal Correio de Azeméis de 05 Setembro 2006)

 

O novo Padre que foi nomeado para Loureiro em Julho passado, rezou este Domingo (3 de Setembro) pelas 16 horas a sua primeira Eucaristia como o novo Pároco da Freguesia. No texto acima pode ler-se excertos da sua homilia que apreciei bastante. Uma mensagem profunda retirada da simplicidade dos textos bíblicos que nos leva a reflectir no papel do Católico nos dias de hoje e a ligação da sua prática religiosa ao cumprimento dos dez mandamentos. Será que no dia-a-dia estas duas realidades caminham juntas? É isso que necessitamos de retrospectivamente questionar a nós próprios…

 

Parabéns Padre Nuno Pereira!

 

Que Loureiro o saiba acolher no futuro como o fez no primeiro dia.

 

 

2 - “Os habitantes de Loureiro estão confiantes quanto à chegada do novo pároco à freguesia. A sua jovialidade é encarada como uma mais-valia para a paróquia.”

 

Esta é a primeira frase com que o Correio de Azeméis desta semana inicia a notícia da chegada do Padre Nuno Pereira à Paróquia de S. João de Loureiro. Eu assino por baixo. Sei que a “velhice é um posto” como diz o ditado mas há que dar também oportunidade aos jovens…

 

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publicado às 23:11


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