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O 31 DE JANEIRO DE 1891

por Rui Luzes Cabral, em 31.01.08

Gravura publicada na revista Illustração, onde se documenta a proclamação do novo regime feita a partir da varanda da Câmara Municipal do Porto

 

A primeira tentativa da implantação da República em Portugal aconteceu no Porto há 117 anos e, nessa altura não vingou. Só a 5 de Outubro de 1910 é que a monarquia cairia. Pode ler aqui um texto de Fernando de Sousa (Professor Catedrático da Universidade do Porto) sobre esta revolução.

 

“Mas, a 31 de Janeiro de 1908 (há que recordá-lo aqui também), em plena ditadura de João Franco, depois de esmagada a reacção revolucionário republicana de 28 de Janeiro, o rei Carlos I assinou um decreto que conferia ao ditador poderes de excepção, permitindo-lhe perseguir, prender e deportar, sumariamente (sem processo judicial), qualquer pessoa suspeita de republicanismo activo ou de mera insubmissão ao regime e ao governo, decreto esse que terá motivado o atentado regicida levado a cabo no dia seguinte...” Extracto retirado do site REPÚBLICA E LAICIDADE – Associação Cívica 

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Gravura de Louis Tynayre que representa a Guarda Municipal a atacar os revoltosos entrincheirados no edifício da Câmara Municipal durante a Revolta republicana do Porto. Publicada na Illustração, revista universal impressa em Paris, 1891, vol. 8

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publicado às 15:50

Conterrânea Centenária

por Fernando Silva, em 28.01.08

Desde a passada sexta-feira, 25 de Janeiro, temos entre nós um exemplo de longevidade invejável. A Dona Laurinda que nasceu nos últimos dias do reinado de D. Carlos I, viveu desde a nossa terra, uma série de acontecimentos e transformações sociais, que para a grande maioria, são conteúdos de livros de história.

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publicado às 18:41
editado por Rui Luzes Cabral a 7/1/20 às 23:05

SERÁ A RECEITA?

por Rui Luzes Cabral, em 28.01.08

"Educai as crianças e não será preciso castigar os homens." Pitágoras

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publicado às 15:28

O SIMPLES SABER TORNA-NOS TRISTES

por Sérgio Cabral, em 23.01.08

Como um blog é também um espaço onde se convida à reflexão filosófica profunda, achei pertinente publicar, se seguida, um extracto do texto da Alocução que o Santo Padre Bento XVI teria pronunciado no decorrer da visita à Universidade “la Sapienza” de Roma, prevista para quinta-feira, 17 de Janeiro e cancelada na terça-feira anterior. Belíssimo!

 

O homem quer conhecer – quer verdade. Verdade é, antes de mais, uma coisa do ver, do compreender, da theoria, como lhe chama a tradição grega. Mas a verdade não é apenas teórica. Agostinho, ao procurar uma correlação entre as Bem-Aventuranças do Sermão da Montanha e os dons do Espírito mencionados em Isaías 11, afirmou uma reciprocidade entre “scientia” e “tristitia”: o simples saber, disse, torna-nos tristes. E, de facto, quem apenas vê e aprende tudo o que acontece no mundo, acaba por se tornar triste.

Mas a verdade significa mais do que saber: a consciência da verdade tem como objectivo a consciência do bem. Este é também o sentido do interrogar-se socrático: Qual é aquele bem que nos torna verdadeiros?

A verdade torna-nos bons e a bondade é verdadeira: é este o optimismo que vive na fé cristã, porque a esta foi dado conhecer a visão do Logos, da Razão criadora que, na encarnação de Deus se revelou junto com o Bem, como a própria Bondade.

 

(Texto integral disponível em http://www.zenit.org/article-17318?l=portuguese)

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publicado às 21:53
editado por Rui Luzes Cabral a 7/1/20 às 23:04

Não acredito que assim seja

por Rui Luzes Cabral, em 11.01.08

"É mais fácil reconciliar a Europa inteira do que duas mulheres."

Luís XIV, Monarca Francês (1638 - 1715)

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publicado às 18:14

Mas onde é que é a Padaria do Freixo?

por Rui Luzes Cabral, em 07.01.08

Esta Sexta-Feira, no jornal Público, suplemento de Economia, saiu um artigo de página completa sobre a padaria do freixo (nova freixo), que tem a sua sede no lugar do Freixo, Loureiro. Eu sei isso porque sou de Loureiro, porque se não fosse, só saberia que a dita empresa era de Oliveira de Azeméis. Quem não sabe ficaria sem saber ao certo se a sua localização era na freguesia de Oliveira de Azeméis ou numa das restantes dezoito. É pena que o jornalismo que geralmente prima por um esclarecimento ao limite e exige isso dos outros, não seja nestes casos, claro e objectivo. Tenho que ter a partir de agora atenção ao ler uma notícia deste tipo da Guarda, Portalegre, Leiria, Beja, Bragança, Aveiro e por aí adiante. É que se calhar não falam de nenhum destes sítios em concreto mas sim de um lá perto.

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publicado às 00:10

Vocação Portuguesa

por Rui Luzes Cabral, em 04.01.08

 

A comunicação social portuguesa deve ser aquela que mais divulga o que acontece no mundo e maior destaque lhe dá. Quando existem eleições por aí, noutros países, muitas vezes até criamos nas televisões programas especiais de acompanhamento do escrutínio dos resultados eleitorais e temos correspondentes no sítio certo a trazer-nos a notícia “fresquinha”. Nos telejornais normais é elevado o número de notícias que damos doutras paragens, muitas vezes para noticiar coisas um tanto ou quanto insignificantes. Nos jornais, como se viu no Jornal Público (de 29 de Dezembro de 2007) com o destaque à morte da líder da oposição no Paquistão, Benazir Bhutto, damos honras de primeira página (completa) e basta abrirmos todos os dias os nossos jornais e ouvir também as nossas rádios para se perceber que a comunicação social portuguesa gosta e está atenta ao que se passa lá fora.

 

Será que os outros são também assim como nós, ou será que esta minha opinião é de alguém que vê as coisas a partir de dentro (de Portugal) e não a partir de fora (do estrangeiro)?

 

Seja como for, julgo que assim é que deve ser e é uma mais-valia para nós sabermos o que vai por esse mundo fora. É uma questão de cultura geral intercontinental e isso só abona a nosso favor. Afinal por aqui não é tudo mau como muitos dos portugueses (talvez os menos atentos) gostam sempre de choramingar. Será que é por isso que cantamos o fado? Estarão nos nossos genes as características desta nossa maneira (negativa?) de encarar o que somos e o que valemos?

 

Talvez. Mas sendo de que maneira for, fomos, somos e seremos sempre um povo aberto aos outros e sempre prontos a avançar na conquista de novos mundos. Não é por acaso que no Século XV partimos à descoberta de novas paragens.

 

No entanto há quem diga e escreva que apesar desta nossa forma de noticiarmos “os outros”, isto é só para uma elite restrita, continuando a sermos na generalidade um povo inculto e nada conhecedor do que se passa por aí, ou seja, chega-nos a informação mas nós não a apreendemos, nem tão pouco a seleccionamos, muito menos a comentamos. E muitos vão mais longe dizendo que nem os temas nacionais nos interessam, nem deles somos conhecedores.

 

Posto isto exige-se a pergunta: Somos ou não um povo culto em relação aos temas nacionais e internacionais?

 

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publicado às 12:40


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