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Feliz 2008 com muita saúde e paz

por Rui Luzes Cabral, em 31.12.07

 

Para entrar no novo ano basta por exemplo umas nozes, uns figos secos e espumante. Se assim for já é uma passagem de ano VIP, comparada com o que vai por esse mundo fora. E para o ano de 2008 basta desejar muita saúde e paz.

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publicado às 22:54

Farmácia assaltada em Loureiro

por Rui Luzes Cabral, em 28.12.07

A Farmácia de Loureiro foi assaltada no dia de consoada ao fim da tarde, quando a farmacêutica de serviço se preparava para fechar a porta. Homens encapuçados e de armas na mão levaram a caixa registadora com uma quantia de cerca de 1.000,00 euros. De acordo com a notícia da RTP 1, este foi já o quinto assalto a farmácias na região.

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publicado às 23:45

Cantata de Natal na Igreja de Loureiro

por Rui Luzes Cabral, em 28.12.07

 

Cantata de Natal na Igreja de Loureiro foi no passado Sábado, dia 22 de Dezembro pelas 21 horas. A Banda de Música de Loureiro, o Orfeão de Loureiro e o Orfeão de Águeda juntaram-se para apresentarem um excelente concerto de Natal...

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publicado às 23:24

O CÉU VEIO À TERRA

por Sérgio Cabral, em 26.12.07

“No curral de Belém, tocam-se céu e terra. O céu veio à terra. Por isso, de lá emana uma luz para todos os tempos; por isso lá se acende a alegria; por isso lá nasce o canto. […] [Santo Agostinho] ao interpretar a invocação da Oração do Senhor «Pai Nosso que estais nos céus», ele interroga-se: O que é isto, o céu? E onde é o céu? Segue-se uma resposta surpreendente: «…que estais nos céus – isto significa: nos santos e nos justos. Temos, é verdade, os céus, os corpos mais elevados do universo, mas sempre corpos são, os quais não podem estar senão num lugar. Na realidade, se se acreditasse que o lugar de Deus seria nos céus enquanto as partes mais altas do mundo, então as aves seriam mais felizardas do que nós, porque viveriam mais perto de Deus. Ora não está escrito: "O Senhor está perto de quantos habitam nas alturas ou nas montanhas", mas sim "O Senhor está perto dos contritos de coração" (Sal 34/33, 19), expressão esta que se refere à humildade. Do mesmo modo que o pecador é chamado "terra", por contraposição também o justo pode ser chamado "céu"» (Serm. in monte II 5, 17). O céu não pertence à geografia do espaço, mas à geografia do coração. E o coração de Deus, na Noite santa, inclinou-Se até ao curral: a humildade de Deus é o céu. E se formos ao encontro desta humildade, então tocamos o céu. Então a própria terra se torna nova.”

 

Excerto da Homilia do Papa Bento XVI na Celebração da Noite de Natal

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publicado às 20:10
editado por Rui Luzes Cabral a 4/1/20 às 23:40

Feliz Natal

por Rui Luzes Cabral, em 24.12.07

“10 E o anjo lhes disse: “Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:

11Pois, na cidade de David, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. 12 E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.”

13 E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: 14 “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.”

15 E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: “Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber.16 E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura. 17 E, vendo-o, divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; 18 E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam.” Lc 2, 10 - 18

 

 

 

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publicado às 20:25

Assembleia de Freguesia de Loureiro

por Rui Luzes Cabral, em 19.12.07

Informa-se que hoje, dia 19 de Dezembro, pelas 19:30 horas, realiza-se no edifício da Junta de Freguesia, a Assembleia de Freguesia de Loureiro, com a seguinte ordem de trabalhos:

 

1 – Período antes da Ordem do dia – Assuntos gerais de interesse para a freguesia;

2 – Aprovação do Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos (PPI) de 2008;

3 – Período de Intervenção do Público.

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publicado às 12:11

Olhar para o futuro...

por Rui Luzes Cabral, em 12.12.07

“Olha para o futuro – é lá que vais passar o resto da tua vida.”

George Burns, comediante norte-americano (1896-1996)

 

O pensamento é objectivamente correcto, mas pouco vale olhar simplesmente para o futuro sem o conhecimento e a experiência do passado.

 

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publicado às 17:21

Eles estão doidos!

Por António Barreto

 

A meia dúzia de lavradores que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da “fast food”, para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e “petiscos”, a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.

 

A solução final vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado. Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.

 

Em frente à faculdade onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar!

Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico.

Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido.

Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos.

Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou.

É proibido.


Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido.

Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido.

Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem de ser garrafas especialmente preparadas.

Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido.

Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido.

Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido.

Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais.

É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos.

Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.

 

As regras, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever.

Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto.

Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género.

Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas.

No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta “produto não válido”, mesmo que esteja vazia.

Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação.

Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda.

Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido.

Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido.

Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica.

As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas.

As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado.

Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido. Tem de ser de plástico ou de aço.

Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.

O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados.

 

Tudo isto, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro.

 

“Retrato da Semana” – “Público” de 25 de Novembro de 2007

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publicado às 23:04


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