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“Para que a ciência não seja a minha religião”

por Rui Luzes Cabral, em 23.09.07

“Quando a conheci, ela já tinha decidido. Era muçulmana. “É a religião mais científica”, explicou. Ainda tentei confundi-la: “Se acreditas na ciência, para que precisas de uma religião?” Mas Odeta tinha estudado bem a matéria. “Para que a ciência não seja a minha religião”, respondeu”.

 

Este extracto de um artigo de Paulo Moura com o titulo “O Deus de Odeta”, vindo no Jornal Público de 16 de Setembro, pág. 46 é a meu ver de uma grande profundidade, embora utilizando palavras simples. Não é uma argumentação, nem tão pouco uma justificação. Julgo que é uma constatação de um facto: “Nem só de pão vive o Homem…”

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publicado às 16:56

Raparigas constipadas…

por Rui Luzes Cabral, em 03.09.07

“Em Agosto, eu era uma das muitas crianças ou adolescentes que rodeavam uma significante maioria de jovens em idade nubente; em Setembro, desapareciam os da casa dos 20 e ficávamos só os que estávamos a mudar de idade. Já sabia que as raparigas eram diferentes dos rapazes, como imaginarão. Mas descobri-o – o que me manteve intrigado durante dois ou três anos – que as raparigas, quer as de 13 quer as de 23 anos, se constipavam sempre duas vezes por verão e nesses dias não iam à praia. À tarde, não me recordo de as ver espirrar ou assoar-se. Mistérios dos anos 40-50, longe ainda vinha o progresso…." João Bénard da Costa, no Público de 2 de Setembro de 2007, pág. 13 do suplemento P2

 

João Bénard da Costa escreve todos os Domingos no Público onde assina uma crónica denominada “Casa Encantada”. Ontem escreveu sobre “Setembros de Antigamente” e às tantas, por entre palavras nostálgicas que retratam um passado talvez distante, encontrei estas, acima descritas, que agora já nos parecem estranhas. Uma beleza da escrita que resolvi partilhar.

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publicado às 21:07


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